Nome – Nonna Othala
Idade - 17
Raça – Elfo/ Humano (híbrida)
Classe – Sacerdotisa
Level – 01
Altura – 1.53 (como Nonna é metade elfa anã, ela possuí baixa estatura por natureza.)
Peso – 50kg
Divindade – Freya
Tendencia - Leal - Leal (boa)
Aparência – Nonna tem uma pele pálida, porém suas bochechas são levemente rosadas dando um pouco de cor a sua face. Possuí lábios pouco carnudos, porém levemente rosados (quase esbranquiçados). Quase sempre se abrem para dar um sorriso convidativo e amistoso.
Seus olhos são médios e azuis como safiras brilhantes. São olhos curiosos e inquietos, sempre observam detalhe por detalhe.
Os cabelos da garota são brancos quanto à própria neve, lisos e cortados até o queixo. Quase sempre estão arrumados, ou com restos de plantas grudados em algumas mechas por conta das suas caminhadas até o bosque.
Nonna possuí um corpo magrelo, sua pele é um pouco ossuda dando a entender que é pouco nutrida.
Suas orelhas são do tamanho de uma orelha humana, porém são pontudas como as de um elfo.
Atributos: Forca – 01
Destreza – 01
Proficiência Mágica – 02
Inteligencia – 02
Furtividade – 01
Constituição – 01
Carisma – 02
Agilidade – 01
Sorte – 01
Equipamentos – Um pingente dourado com o formato da runa nórdica Othala, dado por Perth Skif, o melhor amigo de Nonna. Tem um grande valor sentimental para a garota e ela nunca o retira do pescoço.
- O anel de bronze de seu falecido pai. Ele possuí um buraco vazio que, um dia, já fora preenchido por uma pedra vermelha dado pelo próprio deus Frey ao seu fiel sacerdote.
- Um longo bastão de ferro de, aproximadamente, um metro.
Habilidades: Passivas –
Força de Vontade - Quando algum aliado se encontra ferido, a vontade de ajudá-los por si só já se torna combustível para os poderes de Nonna, sendo assim, os alvos feridos mais gravemente recebem um bônus na cura. Em outras palavras, quanto mais ferido o alvo estiver, mais forte se torna os efeitos de Solas Leor.
Enfraquecer a escuridão - Os efeitos de curas são modificados para causar dano em criaturas das trevas, guiando-se pelo coração dos alvos. Um adversário com más intenções, por exemplo, tomará dano.
Sorte em esperança: Devido a sua devoção pela deusa da luz e da morte, em uma situação perigosa, a primeira letalidade (um crítico ou golpe letal) contra Nonna é amparada por uma situação de "milagre", que obviamente deve ser condizente com a narrativa.
Comunicação com a natureza - Principalmente com os felinos, animais símbolo da deusa, Nonna tem grande proximidade, podendo até mesmo se comunicar e entender os animais.
Ativas – Solas Leor - Nonna conjura uma forte luz do céu que se concentra em um alvo, curando-o. A magia depende da luz do sol, podendo usar a luz da lua, mas não em cavernas.
Proficiências: ~ Perícia em procedimentos medicinais sem magia.
~Conhecimento sobre plantas e ervas, principalmente as medicinais.
Historia – Nasci na ilha do extremo sul de Hendel e cresci ao lado do meu querido pai, Ahadi Othala. Ele era um dos maiores sacerdotes de Frey da nossa aldeia, seu templo era muito visitado e respeitado até pelos mais profanos ladrões.
Oh, está perguntando pela minha mãe? Bom, acho que já sabe a resposta.
Ela morreu dando a luz a mim.
De acordo com o meu pai, minha mãe se chamava Belle, ela era uma elfa e sacerdotisa do templo de Freya que ficava em outra aldeia do outro lado das montanhas.
Cresci ouvindo histórias da minha mãe, o quanto ela era dedicada em tudo o que fazia e da sua aproximação com a deusa Freya, além de a deusa ter lhe concedido poder, ela a concedeu beleza inigualável.
Como eu sempre quis ser como a minha mãe, resolvi seguir os passos dela e me tornar uma sacerdotisa de Freya. Com a ajuda de alguns amigos da família, nós construímos um templo para a deusa Freya ao lado do antigo templo do meu pai.
Um dia, não muitos dias depois de eu ter completado dezessete anos, meu pai ficou muito doente por motivos misteriosos. Ele não queria me contar a respeito, nem queria que eu tentasse ajudar. Ele só queria... Descansar.
- Tem coisas na vida que não podemos evitar Nonna. – ele me disse com sua voz fraca por conta da doença.
- Mas não é para isso que existimos? – perguntei com meus olhos cheios de lágrimas. – Sacerdotes são feitos para curar, são feitos para salvar! Deixe-me te curar papai.
- Nós não podemos evitar a morte por muito tempo, minha querida. A morte é para todos, sem exceção. – ele pousou sua mão sobre a minha e sorriu. Pude ver seus olhos verdes brilharem por um instante. – Prometa para mim que você trará orgulho a Freya como sua mãe trouxe. Prometa dar o seu melhor.
- Papai... não fale assim. – apertei sua mão e pousei minha testa nela. Não queria que ele visse minhas lágrimas. Já sabia o que iria acontecer no dia seguinte. – Eu prometo.
Senti a outra mão do meu querido pai acariciar minha cabeça.
- Obrigado. – ele fechou os olhos e sorriu. – Eu te amo.
Não consegui responder, apenas chorei. Lágrimas e mais lágrimas deslizavam pelo meu rosto, algumas caíam em minhas mãos trêmulas e na saia do meu longo vestido.
Passei a noite ao lado do meu pai, pois queria aproveitar a presença dele ao máximo.
No dia seguinte, meu pai não acordava. Sua pele estava mais pálida que o normal e seus lábios estavam roxos.
Ele havia partido.
Com muita dor no coração, fiz uma oração à Freya e pedi para que ela guardasse sua alma e para que Frey o honrasse do mesmo modo que meu pai o honrou.
Após a oração, coloquei o corpo na grama do jardim. Um vento morno de verão passou pelo meu rosto como se estivesse me confortando, depois o vento rodeou o corpo do meu pai com delicadeza.
Em menos de dez segundos, aquele corpo havia se transformado em poeira dourada e as folhas das árvores se juntaram a poeira para subir aos céus. Podia sentir as poucas flores do meu jardim desejar subir junto às folhas.
Meus lábios se abriram para formar um sorriso ao finalmente perceber o que estava acontecendo.
Freya havia atendido minha oração e Frey, o deus que meu pai servia com tanto amor, o levou para o paraíso. Ambos os deuses os honraram.
De repente, o mesmo vento que havia levado meu pai, trouxe o anel que pertencia a ele.
“O anel do Sacerdote Ahadi agora lhe pertence.” Disse uma voz suave como à brisa de verão e ao mesmo tempo potente como a luz do sol. Não consegui identificá-la, mas meu peito se preencheu de conforto.
Imediatamente coloquei aquele anel no meu dedo indicador direito e deslizei meu outro dedo indicador sobre os detalhes daquela peça fina feita de bronze.
Meu pai tinha me contado histórias maravilhosas a respeito daquele anel e do quanto ele significava, pois era um presente de Frey.
Porém, notei algo diferente no anel, a pedra vermelha e reluzente que costumava fazer parte da peça não estava ali. Frey deve tê-la removido.
Algumas semanas se passaram até que eu finalmente tomei coragem de deixar a aldeia e ir para a cidade de Geld para morar com meus tios por parte de pai. Eles não eram sacerdotes, mas eram donos de uma padaria muito simpática.
(Obviamente pedi permissão para a deusa Freya para fazer essa viagem, a púnica resposta que obtive foi “essa viagem será necessária para você encontrar seu caminho, apenas vá.”)
Após arrumar minhas coisas, que não eram muitas, fui em direção às docas para pegar um barco e ir até Geld. Não tinha muito dinheiro, apenas quatro moedas de outro, três de prata e uma de bronze. Sem contar que junto às moedas havia um pedaço de madeira pequeno com uma runa entalhada. Era a runa Perth, a runa do cálice vazio, mas também a runa da sorte, havia entalhado essa runa na noite passada.
Quando me dei conta, já tinha chegado ao meu destino.
- Três moedas de ouro! – disse um rapaz com a barba mal feita e cabelos compridos até o meio das costas.
- Mas, o senhor não acha esse preço um pouco caro demais? – questionei.
- O país ta em crise, nanica. – ele fez uma pausa e pigarreou. – Três moedas de ouro ou nada feito.
- Nanica?! – resolvi ignorar tal ato extremamente rude e dar as moedas para ele.
Ele estendeu sua mão suja e pegou minhas moedas para depois colocá-las no bolso de seu casaco marrom escuro.
- Para onde deseja ir? – o hálito daquele rapaz cheirava a hortelã, mas suas roupas fediam a tripa de peixe. Uma combinação extremamente enjoativa.
- Geld, por favor. – ajeitei minha capa vermelha e retirei o capuz que cobria meus cabelos brancos.
O rapaz me analisou de cima a baixo e depois subiu no enorme navio.
- Tudo bem. – ele estendeu a mão para que eu pudesse entrar no navio. – Tem permissão para viajar sozinha, nanica?
- Meus pais estão mortos e a única família que eu tenho está em Geld, então, sim. Tenho permissão para viajar sozinha. – fiz uma breve pausa para que a minha próxima fala não soasse muito rude. – E pare de me chamar de nanica.
- Não sei o seu nome, por isso te chamo assim. – o rapaz era multitarefa, ele retirava a âncora enquanto conversava comigo.
- Sou Nonna Othala.
- Othala? Como a runa? – ele arqueou a sobrancelha.
Suspirei e me afastei um pouco.
- Exato. – minha voz não soou rude, mas soou cansada e um pouco triste.
- Sou Perth Skif, prazer. – ele sorriu. Perth tinha os dentes da frente separados, mas vamos dizer que isso era seu charme físico.
Então ele tinha um lado educado. Fiquei impressionada, de certa forma.
Três semanas de viagem foi o bastante para que Perth e eu nos conhecêssemos bem e nos tornássemos grandes amigos.
Perth não é tão rude assim depois que você o conhece bem. Ele morava em Voyna, mas após perder os pais para a guerra ele e os dois irmãos mais velhos vieram para Hendel para ver se começavam uma vida melhor. Um dos irmãos faleceu e o outro foi recrutado para ir até a Fenda, não voltou desde então.
- Então, basicamente eu sei o que é se sentir sozinho. – Perth guiava o navio com o olhar perdido no horizonte.
Já eu estava sentada em um banquinho de madeira um pouco afastado das bordas do navio, meus olhos se fixaram no perfil de Perth. Parecia tão... perdido, distante.
Quando fui me levantar para dar um abraço no meu amigo para confortá-lo, algo caiu do meu bolso. Era a runa que havia trazido para me dar sorte. A runa Perth.
Peguei-a e a coloquei no bolso do casaco do meu amigo perdido.
- Essa runa é o meu presente para você. – sorri. – Uma forma de você saber que não está mais sozinho.
Ele tirou as mãos do timão e pegou a runa, ela a encarou com um sorrisinho discreto.
- Obrigado, nanica. – dito isto ele me abraçou fortemente. – Segure o timão, vou buscar algo que fiz pra você.
- Tudo bem. – o obedeci e tomei o maior cuidado para não desviar o barco sem querer.
Não demorou dez minutos para que Perth voltasse com as mãos para trás.
- Feche os olhos e estenda uma das mãos.
O obedeci novamente e senti algo levemente morno tocar a palma da minha mão.
- Posso abrir? – perguntei com muita curiosidade. – O que é?
- Veja você mesma. – ele sorriu e voltou a segurar o timão com uma das mãos.
Quando abri meus olhos, vi na palma da minha mão um pingente dourado da runa que carregava meu nome, Othala. Significava herança, aquilo que lhe é importante. Mas também era muito usada em funerais para simbolizar respeito ao membro da família que havia partido.
- É linda! Como você fez? Pensei que era apenas um pescador e um capitão solitário. – brinquei.
- Tem muita coisa que não sabe ao meu respeito. – aquele tom de voz não soou ameaçador, mas soou como um desafio.
Nos abraçamos novamente, porém desta vez o abraço foi mais demorado, mais carinhoso. Pude sentir a mão de ele acariciar meus cabelos e os lábios dele beijarem o topo da minha testa.
- Obrigado por existir. – ele sussurrou.
Aquela pequena frase de agradecimento preencheu meu coração de alegria em saber que alguém estava grato por me conhecer. Aquele sentimento tornou pingente mais valioso.
Local Inicial – Hendel
Disponibilidade para Postagem – Quando há feriados não tem um horário exato nos dias de segunda à sexta, porém nos fins de semana o horário será sempre 14h30min até 16h00min.
Quando não há feriados: Segunda à Sexta: 13h30min até as 17h40min no máximo.
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EDIÇÃO DO MESTRE
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FICHA APROVADA
Level: 1
HP: 150/150 - MP: 200/200
Experiencia: 0/50
Fama: Desconhecida
Itens: Kit Básico (3 poções de cura e 3 poções de mana), 50 Moedas de Bronze