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    Ilha dos Mortos - Voyna

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    Mensagem por Ultimos Sex Mar 10, 2017 11:54 am



    Parei pensativo por uns instantes, a mão típica no queixo. Nos separamos pode ser ainda mais perigoso se terminarmos com um grupo indo direto para a garganta da besta.

    — Olha, eu voto na fábrica. Sem dúvida os dois lugares parecem suspeitos, mas se a pessoa que fez isso com eles é a responsável pelo sumiço das almas, ela está na fábrica. — Termino a frase com um ar mais pensativo, eu não sei se eu estava certo, ou fazendo sentido, mas eu realmente havia me interessado mais pela fábrica. O que me deixava aflito era que a menos que o capitão realmente tivesse super interessado em ajudar, eu não conseguia ter certeza de não havia alguma recompensa. Outra coisa me chamou a atenção eu eu achei necessário falar.

    — Seja lá quem for o responsável é bem vivo, não me surpreenderia se encontrassemos a garota que eu vi ou o homem decrépito, mas seja lá quem for, já sabe que estamos aqui. Precisamos tomar cuidado com o que ouvimos ou para onde vamos. Respeito a vontade de vocês, e onde decidirem ir, eu seguirei, espero ser útil. Mas aconselho enviarmos alguém para avisar os dois a bordo do palácio, se os nossos inimigos não nos seguiram até aqui, eles podem estar a caminho de lá.

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    Mensagem por O Mestre Sáb Mar 11, 2017 2:35 am

    O Excêntrico - Eu concordo que a fabrica seria a melhor escolha, seria interessante explorar o navio mas, a esta altura ele já não deve ter mais nada de útil.

    Nick - Parece mesmo a melhor opção, se é uma antiga fabrica ela pode ter sido ativada novamente para algo maligno.

    Eliza - Vou deixar o grupinho de "garotos" de vocês e vou voltar para o navio, tenho certeza que aqueles dois estão melhores do que nós mas, fiquei cansada dessa historia toda então vou indo.

    -Pois bem, se estão decididos eu os acompanharei até lá, por favor me sigam.

    A garota de cabelos dourados nem mesmo esperava o espirito do antigo prefeito se manifestar, ela já saia da taverna seguindo na direção do navio, dando passos raivosos demonstrando que algo naquela situação tinha lhe irritado muito. A ideia de Últimos concordava com a dos outros, então eles se preparam e seguiram o fantasma idoso, que os levou por uma estrada no meio da floresta. Alguns minutos de caminhada depois e eles estavam em uma parte totalmente diferente da ilha, nem parecia o mesmo local, pois estavam no meio de uma rua de uma cidade com tecnologia mais avançada que a vila, deveria ser o local mais desenvolvido da ilha toda.

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    O grupo continuou seguindo o fantasma que ia avançando cada vez mais para o centro daquela área desenvolvida, porém os piratas começaram a ouvir um estranho barulho vindo de becos próximos dali. O fantasma do prefeito parecia não ter ouvido nada e continuou seguindo seu caminho, será que ele não podia perceber que havia algo de estranho por perto? Ou teria outro motivo para ele não parar de se movimentar? O Excêntrico e Nick ficavam preparados para caso precisassem lutar, e olhavam um para o outro e para Últimos, como se quisessem planejar o que fazer sem falar em voz alta. Qual seria a decisão do rapaz? Sugerir que continuassem seguindo o espirito e ignorar os sons? Ou investigar o que estava havendo ali mesmo com a chance de se perderem do fantasma?
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    Mensagem por Ultimos Sáb Mar 11, 2017 1:51 pm


    O clima estava em tensão crescente.

    Eliza havia ficado chateada com alguma coisa, eu não tive como reagir adequadamente na hora por que era simplesmente algo que eu não esperava dela, minha idéia era Nick ir até o navio já quee ela poderia e seria útil à longa distância se entrássemos em combate.
    Mas, mais que isso, já era a terceira vez que eu me via numa situação ruim com ela. Eu precisaria resolver isso depois.

    Eu não queria ocupar o cargo do capitão dando ordens, tive medo de que ele pudesse ter uma impressão errada da situação, mas parecia que sua tomada de atitudes se limitava ao mar, se ele não estivesse fazendo algum tipo de teste.

    — Vamos continuar, acho melhor seguirmos depressa, já usaram sons para nos desviar antes. — Falei bem baixo, eu não entendo muito dos sinais e dessa forma eu poderia ser claro. Fiz uma nota mental de mais ou menos onde vinha o barulho, eu talvez precisasse investigar lá se na fábrica não tivesse nada.

    Olhei para minha mão enluvada, desejando não ter que usa-la. Mas minha mão esquerda repousava sobre a espada, agora com a bainha em minhas costas, pronta para uso.

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    Mensagem por O Mestre Ter Mar 14, 2017 1:22 am

    O Excêntrico - Ótima ideia! Se continuarmos podemos até tentar bolar uma emboscada para o que quer que seja a origem do barulho, vamos!

    O grupo então continuou acompanhando o espirito do antigo prefeito da vila até a fabrica abandonada, a mesma era enorme e aparentava estar completamente enferrujada e se decompondo, dava a impressão que a mesma cairia a qualquer segundo.

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    O fantasma então atravessou a cerca que aparentava ter sido colocada lá a não muito tempo, pois estava bem inteira em comparação a construção caindo aos pedaços, e adentrou a fabrica sem nem mesmo esperar os piratas. Eles então foram procurar por uma entrada na cerca e acharam a alguns metros de distancia, quando estavam prontos para adentrar ouviram novamente os barulhos. Ao se virarem viram criaturas que os seguiam devagar, elas tinham a aparência humana porem sua carne estava podre e soltando, os olhos brancos sem visão, e o cheiro era totalmente nauseante, mais uma vez estavam encarado mortos vivos, mas dessa vez eram zumbis.

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    O Excêntrico - Podemos enfrenta-los, já que são apenas cinco deles. Ou... podemos simplesmente adentrar a fabrica e fechar esse... "portão", imagino que deva segurar as criaturas por algum tempo.

    Aquilo era verdade, ao olhar para os zumbis Últimos percebeu que eles se moviam bem devagar, o que lhes daria tempo suficiente de adentrar na fabrica sem se preocupar com as criaturas. Mas se achassem que poderiam acabar sendo emboscados pelas criaturas depois se fossem descuidados poderiam matar todas elas agora. O que o rapaz preferia? Cuidar logo das criaturas e depois seguir? Ou ignora-las totalmente e continuar atras do espirito?
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    Mensagem por Ultimos Ter Mar 14, 2017 2:30 am


    A situação voltava a seguir de mal à pior. Um grupo de criaturas de aparência desagradável e cheiro de podre se formava em nossa direção, eu temia pelo pior. Mas algo em mim me fez duvidar dos motivos de não ter surgido um medo maior, talvez a experiência com os esqueletos, achei estranho, mas me entreguei a adrenalina.

    — O senhor fantasma está continuando, é melhor seguirmos logo atrás. Porém, vamos ter problemas se esses monstros se tornarem um grupo aqui fora, vocês devem segui-lo e eu encontro vocês assim que segura-los um pouco.

    Eu não tinha idéia se seria capaz de derrotar pelo menos um, a quantidade extra de carne nas criaturas em relação aos esqueletos me parecia a demonstração de mais resistência e dificuldade. Eu queria suspirar, eu queria que alguém tivesse uma idéia melhor, queria estar em casa. Mas o mundo se resume ao que fazemos mesmo quando não queremos, e eu seguraria os corpos revividos.

    — E aí? Vocês conseguem falar ou vão ficar calados para serem fatiados? — Falei para os zumbis, queria parecer durão para que os dois piratas sentissem que eu dava conta.

    Decidi contar quantos eram. Também puxei a espada da bainha das costas e ajeitei meu manto para que não me atrapalhassem em luta.

    Eu ficaria próximo a porta da fábrica e quem se aproximasse receberia um corte na altura do pescoço.

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    Mensagem por O Mestre Ter Mar 14, 2017 3:20 am

    Últimos tomava coragem e decidia segurar os mortos vivos enquanto seus companheiros continuavam, mas seria aquilo realmente coragem ou, estaria seu psicológico tão afetado pela situação que ele já não sabia mais o que fazer? Com toda aquela confusão em sua cabeça o garoto tomou sua decisão sem quase nem pensar, e quando ele se preparava para lutar ele era surpreendido pelos piratas. Nick passava do seu lado em uma velocidade que não parecia humana, ele chegava no zumbi mais próximo e fazia um corte rápido na perna do mesmo, que caia no chão totalmente indefeso.

    Aproveitando disso o ruivo ajoelhava e enfiava a outra adaga no olho da criatura, o matando. Já o capitão permanecia do lado de Últimos sem se mover, quando dois zumbis mais a direita ficaram mais proximos ele apontou a mão aberta para o morto vivo mais a direita, e então um clarão. Da mão do Excêntrico saiu um raio que atingiu o zumbi em cheio na cabeça, e que logo depois foi para a cabeça do outro morto vivo próximo, e logo estavam os dois no chão com fumaça saindo de seus rostos, e o cheiro de carne podre queimada:

    O Excêntrico - Você provavelmente não teve nenhum companheiro com você até hoje garoto, porém agora é diferente. Não precisa dar uma de machão não, estamos tão assustados quanto você, e se estiver em uma situação perigosa não precisa lutar sozinho, estamos aqui para ajudar, não somos todos amigos?

    O capitão pirata tinha visto através da tentativa do garoto de parecer durão e sem medo para seus companheiros, e isso fez com que pela primeira vez, Últimos conseguisse entender o porque de todos aqueles grandes combatentes, aceitarem aquele homem como seu capitão. Após os ataques de seus companheiros dois zumbis sobraram, tanto Nick quanto o Excêntrico deixaram que Últimos lutasse, queriam ajuda-lo mas também não queriam tirar dela sua "presa", então foi a vez do rapas de atacar. O rapaz foi para cima do zumbi da esquerda e fez um corte em seu pescoço, logo depois indo para o zumbi da direita e fazendo o mesmo, depois recuando para ver os efeitos de seu ataque.

    O pescoço dos mortos vivos estava cortado e um sangue negro, quase seco, escorria pelo ferimento, que fazia com que o som que as criaturas emitiam ficasse abafado. Mas ele não consegui arrancar a cabeça das criaturas, o conjunto de pele com osso fazia com que ele não tivesse força suficiente para quebrar o osso que mantinha a cabeça no lugar, ele precisaria de outro plano. As duas criaturas então voltavam a seguir em sua direção devagar, uma a esquerda e outra a direita, ele tinha tempo suficiente para reagir sem problemas. Como lidaria com seus oponentes? Pediria ajuda a seus companheiros ou, teria alguma ideia para mata-los?
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    Mensagem por Ultimos Ter Mar 14, 2017 6:16 pm

    Os caras eram bons. Eu não pude conter um sorriso após testemunhar tal camaradagem, mas nos custaria tempo.

    Eu não pude fazer muito além de assistir aos zumbis sendo atacados de forma precisa e eficaz, cheguei até mesmo a sentir vergonha da minha incapacidade. Eu não era forte, não era veloz como Nick, preciso como Eliza, ou nem mesmo conhecia magias como o capitão mostrou-se conhecedor.
    Com esse último fato eu até requestionei minha função a bordo.

    Estiquei minha mão com Over-Edge em direção ao Excêntrico, para garantir que a essência de seu feitiço fosse reutilizável em um futuro próximo. Respirei fundo apertando os punhos.

    — Vou finalizar isso.

    Reajustei a espada em punho, e segurando-a com as duas mãos eu refaria meus ataques contra os seres. Repetiria o processo tentando finalizar o corte dessa vez no primeiro. Se surgisse a oportunidade, eu tentaria cortar as pernas e cravar a espada em suas cabeças. Poderia ser uma boa ideia.

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    Mensagem por O Mestre Seg Mar 20, 2017 8:38 pm

    Últimos ficava impressionado com a eficiência de seus companheiros e observava seus ataques, aproveitando também para carregar a Over-Edge, precisaria estar pronto para se a situação piorasse. Ele então se sentiu mais motivado ainda a finalizar seus dois oponentes. O rapaz foi em direção ao primeiro zumbi e lhe deu repetidos golpes no pescoço, a carne foi cortando e o osso foi rachando, após algumas cortadas a cabeça da criatura soltou de seu corpo e caiu no chão a alguns metros.

    Últimos sorriu, mas ainda não tinha terminado, o outro morto vivo estava próximo e então ele cortou sua perna, fazendo o mesmo cair de cara no chão, e para finalizar o rapaz cravou sua espada no cranio do zumbi e o matou (10 pontos de experiencia pela vitoria). Assim que ele terminou com seus oponentes ele ouviu O Excêntrico aplaudindo os esforços dele:

    O Excêntrico - Parabéns garoto! É melhor do que pensava! Vamos, temos de alcançar um fantasma. Agora que falei isso alto, começo a perceber a esquisitice que esta sendo essa nossa aventura... Sensacional!

    O grupo se reuniu e seguiu finalmente para dentro da fabrica abandonada, eles infelizmente tinham perdido o fantasma de vista, mas mesmo que tivessem na cola dele a visão do lugar os deixava totalmente distraídos. O local era enorme, cheio de maquinarias destruídas e enferrujadas, pareciam estar abandonadas a muitos anos. Apesar da estrutura do prédio parecer bem firme, as paredes estragas e mofadas davam a impressão de que aquele local poderia desabar a qualquer minuto, a curiosidade de explorar era mista com o medo de serem soterrados.

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    O trio então adentrou a fabrica e começaram a procurar pelo fantasma, mas não havia nenhum sinal de onde ele tinha ido, ainda mais que fantasmas não costumam deixar rastros. Últimos reparou em duas escadas bem no fim do grande salão que estavam, uma levava ao segundo andar e a outra aparentemente para o porão. Deveria ele sugerir que utilizassem as escadas? E caso sim, deveriam subir ou descer?
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    Mensagem por Ultimos Qua Mar 22, 2017 3:43 pm


    — Sério? Mas... — Fiquei sem entender se ele subestimava tanto minhas habilidades que até essa demonstração fraca parecia algo "bom". Eu estava me sentindo mal por não ter conseguido derrotar os inimigos tão rapidamente quanto eles.

    A essa altura lâmina neutra já estava imunda. Eu temia ferrugens, então tinha que tomar cuidado com a arma, a prática mais sensata seria enfia-la na terra, isso removia os rastros de líquidos que acabavam ficando no solo. Eu tentaria fazer isso, se o chão fosse de terra, caso contrário eu deixaria para outra hora.

    Pensando novamente na situação, eu provavelmente teria morrido se eles não tivessem ficado aqui. Devia agradecer, mas acabei perdendo o momento.

    Acompanhei os dois até chegar no interior dá fábrica. A primeira coisa que eu pensei em seguida foi : "Fábrica de que ?"

    Olhei ao redor, procurando alguma pista de atividade suspeita, quem sabe magia negra ou algum produto químico, esse tipo de coisa.

    — Excêntrico, capitão, você acha que seria uma boa ideia subir ? Se houver alguém para ser resgatado deve estar lá em cima, caso contrário devemos enfrentar alguma criatura monstruosa lá em baixo. — Digo sorrindo, comparando a situação com as histórias clássicas.

    Eis que me pego refletindo sobre qual seria o nome do capitão. Será que era dele que a senhorita Christina havia falado quando mencionou alguns no navio simplesmente não gostarem de dar a verdadeira identidade ?

    Enfim. Eu terminaria por falar:
    — Se eu tivesse algo para esconder, seria lá em baixo, para ser sincero. O que acham? Vamos ?

    Se o pessoal discordasse eu ia descer sozinho mesmo, sei lá, talvez intuição ou simplesmente lerdeza me fazia querer ver o que havia lá.

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    Mensagem por O Mestre Qua Mar 22, 2017 4:07 pm

    O Excêntrico - Boa observação garoto, hum... Nick acha que pode verificar o andar de cima para nós? Estou tão curioso quanto Últimos para investigar o porão e encontrar o monstro que deve estar ali, tem que ter um monstro no porão né? É clichê!

    Nick - Sem problema capitão, se não tiver nada interessante no segundo andar eu volto logo para acompanhar vocês.

    O ruivo corria para a escada e subia para o segundo andar desaparecendo de vista, Últimos imaginou que Nick voltaria logo já que era tão rápido. O garoto então olhou para o capitão que lhe deu um olhar empolgado e fez um sinal para que descessem logo, ele parecia muito empolgado com o que encontrariam. E para a surpresa de ambos... não encontraram nada. O porão estava totalmente vazio, sem maquinas, sem literalmente nada, até as paredes velhas pareciam estar um pouco mais preservadas do que o resto do local:

    O Excêntrico - Que estranho... deveria ter um monstro aqui! Mas deixando isso de lado, é muito estranho esse andar estar tão vazio... deveria haver maquinas abandonadas aqui, ou pelo menos um sinal de que este local não é habitado a anos. Do jeito que esta parece que alguém tirou as coisas do caminho propositalmente... hum...

    O capitão ficava pensando enquanto circulava por todo o comodo tentando encontrar alguma pista, observando as paredes, o chão e o teto, que eram as únicas coisas restantes ali. Últimos também achava aquilo estranho mas não sabia como achariam uma pista em um lugar que não tinha nada, porém enquanto ele pensava na situação duas coisas estranhas lhe chamaram atenção. Aquele comodo era totalmente fechada, porém o rapaz sentia uma fraca corrente de ar passando por ele, como poderia ventar em um lugar fechado e sem janelas? Além disso ele também ouvia um som fraco de gotas caindo no chão de forma uniforme, porém não importa o quanto ele olhasse ele não via nenhuma goteira ali. Qual das duas coisas estranhas Últimos investigaria? A goteira que ele não podia enxergar ou, a corrente de ar que vinha do nada?
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    Mensagem por Ultimos Qua Mar 22, 2017 5:06 pm


    Estranho...
    Diante dá situação, não pude evitar ficar pensativo. Imaginando que talvez tivéssemos de ter seguido para o navio. Quem sabe não removeram as máquinas e levaram para lá. Mesmo assim, a situação não parecia certa. Me lembrava um pouco as ruínas da torre que havia iniciado toda a história.

    — Olha, capitão, vai por mim. Dá última vez que estive em um lugar em ruínas eu descobri que essa corrente significa passagem. E as goteiras me parecem confirmar, consegue ouvir ? Há uma passagem secreta por aqui, ou construíram os muros para esconder alguma coisa.

    Comecei a tatear pela parede em busca de algum tipo de tijolo ou objeto que ativasse alguma coisa, mas isso poderia levar algum tempo que não tínhamos. A ideia era agilizar o processo dá busca e talvez a magia do capitão pudesse ajudar.

    — Erro... Você sabe magia, eu achei aquilo muito legal, talvez haja alguma magia ligada ao ar ? Alguma fumaça ? Em pequenas quantidades poderíamos ver de onde o vento vem.

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    Mensagem por O Mestre Qua Mar 22, 2017 6:07 pm

    O Excêntrico - Novamente ótima ideia garoto! Eu sabia quando te vi a primeira vez que você tinha conhecimento das artes misticas, assim que terminarmos essa aventura temos que compartilhar conhecimento.

    Depois de complementar Últimos O Excêntrico ergueu suas mãos e elas começaram a emitir um brilho azul claro transparente. O capitão vasculhou o comodo novamente e, quando ele se aproximou da parede mais ao fundo do comodo, uma estranha marca surgiu naquela parede. "Aqui!" exclamou O Excêntrico, e Últimos se aproximou para poder ver se encontrava algo que poderia abrir uma passagem secreta, alguns segundos depois e o garoto encontrou e apertou um botão bem no centro do estranho desenho, fazendo com que a parede se abrisse como uma porta bem tecnológica.

    A visão que eles tiveram foi surpreendente, era um comodo com vários tubos de vidro enormes, e dentro deles vários corpos adormecidos. Os corpos variavam desde pessoas normais e inteiras, até alguns semi-decompostos e outros só esqueletos, pareciam que tinham achado de onde estavam vindo as criaturas.

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    A dupla seguiu por entre os corpos e viram o quanto aquele lugar era avançado, a tecnologia dali parecia de ponta, algo que você só encontraria nas partes mais tecnológicas de Hendel. Mais ao fundo da sala eles encontravam varias maquinas estranhas e enormes, cheias de símbolos estranhos e que emitiam auras magicas. Últimos começou a desconfiar que estavam misturando tecnologia e magia da pior forma possível, pois ele conseguia sentir uma aura perversa que parecia vir de alguma magia negra.

    Bem no final do comodo eles viram o fantasma do antigo prefeito da vila, e junto com ele alguém que o rapaz reconheceu de imediato, era a garota que o havia atraído para a armadilha com os esqueletos. O capitão fez um sinal para não fazerem barulho mas isso foi inútil, pois mesmo com eles um tanto quanto distantes a mulher e o espirito se viraram para encara-los, ela olhava para os dois recém-chegados com um sorriso maldoso:

    -Então vocês finalmente chegaram, parece que são tão burros quanto eu imaginava.

    -Eu cumpri minha parte do trato, os atrai aqui, você vai me dar aquilo que pedi né?!

    -Claro meu companheiro fantasmagórico, já ira receber sua recompensa. Agora quanto a vocês dois, querem dizer alguma coisa antes de morrerem?
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    Mensagem por Ultimos Qua Mar 22, 2017 11:47 pm


    Me ocorreu que eu não fazia ideia do que eu estava fazendo aqui. Mas eu ao menos tinha a oportunidade de perguntar. A "simpática" menina de aparência gótica tinha todo um esquema e provavelmente sua inteligência era suficiente para me vencer facilmente naquele jogo.

    — Hey capitão, acho que entendi.: — Levantei o indicador e anunciei para todos, me fazendo ser ouvido enquanto estava desprendendo o cinto com a bainha dá espada que estava cruzando meu tórax, de forma a deixar a espada nas costas. Fiquei o segurando por um tempo.

    —A gente chegou numa ilha sinistra, foi atacado sem nenhum motivo aparente quando descemos, mas achamos um grupo de fantasmas legais... — Agora eu já estava prendendo o cinto na minha cintura, posicionamento básico, deixando tudo pronto para sacar​ a espada de lá caso fosse necessário.

    —... Para o próprio fantasma qual eu pensei estar ajudando estar nos traindo. A questão é : Por que ? Já parou para pensar que talvez não precisassemos lutar dês de o princípio ? Você podia ter simplesmente ter pedido para sairmos. Aliás, você deve ficar meio sozinha aqui, não quer se juntar a tripulação ? — Olhei para o capitão para ver o que ele estava achando dá ideia.

    Dei de ombros. Não esperava uma resposta de ninguém. Eu realmente não era muito bom com as palavras e acabava saindo o que passasse pela minha cabeça.

    Suspirei com a possibilidade de ter piorado tudo de novo, como na taverna.

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    Mensagem por O Mestre Qui Mar 23, 2017 4:34 am

    -Pft... ha... haha... hahaha.......... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Você deve ter algum tipo de problema mental né?! Eu deveria te manter vivo só pra ouvir as bostas que saem da sua boca, pois elas são tão incrivelmente BURRAS! Você é o mais ESTUPIDO que eu já encontrei, eu... eu... AMEI!

    A mulher continuava a rir de forma histérica e sádica, era meio difícil dizer se ela estava fazendo isso para zombar de Últimos ou, se ela realmente tinha achado as palavras do garoto tão engraçadas.

    O Excêntrico - Eu... eu ia dizer que essa ideia não iria funcionar mas... acho que a reação dela já diz tudo né? Pelo menos tentou garoto, mas com esse tipo de pessoa não se negocia. Me diga, senhorita? Madame? Já que vai nos matar, não poderia ao menos nos contar o que faz aqui? Explicar o que é todo esse lugar?

    Demorou um pouco para a mulher se recompor e finalmente dar ouvidos para o que o capitão havia dito, ela ficou prestando atenção na dupla enquanto refletia sobre o que responder. O olhar dela era focado mais em Últimos, parecia que aquela tentativa dele de convence-la tinha deixado ela interessada nele, o que para o rapaz não era bom, uma maluca como ela só poderia querer coisas horríveis dele.

    -Vocês vão morrer mesmo, então porque não? Obviamente não darei todos os detalhes mas posso lhes contar. O navio que atracou aqui veio com o proposito de transformar essa ilha em nosso fornecedor de corpos e espíritos para experimentos. Quem somos? Claro que não contarei, mas pode ter certeza que estamos a ponto de dominar este mundo! Quando o nosso moribundo conseguiu usar sua magia para separar a alma de todos os cidadães de seus corpos, só foi preciso pegar seus corpos e criar o laboratório escondido aqui. Desde então viemos trabalhando em juntar os corpos mortos com espíritos, não o antigo espirito original do corpo, mas sim o espirito de outro.
    Para que tudo isso? Simples, soldados mortos vivos não reclamam, não discutem, não custam nada, e principalmente... se conseguirmos acertar a formula eles serão imortais, já que como morreram uma vez não poderão morrer de novo. Agora que esta explicado eu infeliz tenho que partir, adoraria ver vocês agoniando até a morte, mas tenho mais experimentos para cuidar. Ei fantasminha, venha aqui, vamos completar nosso trato e ai você pode pessoalmente mata-los.

    Logo depois da mulher fazer toda a sua explicação, ela encostou no aparelho em sua cabeça e ele acendeu em uma luz laranja, pouco depois disso a dupla ouviu um barulho que não podia significar nada de bom. Ao olharem para trás eles puderem ver que as maquinas se ativaram, e começaram a sugar vários espíritos e os infundir com os corpos, que aos poucos iam quebrando os vidros e seguindo em direção a eles. Em pouco tempo vários mortos vivos estavam atras de Últimos e do Excêntrico vindo devagar na direção dos mesmos, enquanto isso na frente deles a garota ativava manualmente uma maquina maior, e começava a fazer coisas estranhas com um corpo que estava em uma maca. O espirito do antigo prefeito da vila foi sugado para aquele corpo e uma luz intensa saiu do mesmo, que logo depois começou a se levantar devagar, e Últimos sentiu um frio intenso na barriga e um medo perturbador ao olhar a criatura que o encarava.

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    -HAHAHAHAHAHAHAHA FINALMENTE! FINALMENTE UM NOVO CORPO! PODEROSO! IMORTAL! ISSO É O MELHOR HAHAHAHA!

    O corpo putrefato tinha 3 metros de altura e uma abobora como cabeça, seu cheiro de podre era ainda mais forte do que todos que o rapaz já havia sentido antes, e a aura daquela criatura exalava maldade pura, e a voz esganiçada e cortante da criatura dava cala frios a todos. Além disso sua enorme foice fechada parecia afiadíssima, pronta para cortar a carne deles com facilidade. A situação parecia ir de pior a totalmente desesperadora em poucos segundos, mas quando tudo parecia acabado a dupla podia ouvir uma voz familiar atras deles.

    Nick - CHEGUEI SEUS PEDAÇOS DE CARNE PODRE FILHOS DA PUTA! A retaguarda é minha pessoal!

    O ruivo chegava dando uma voadora no morto vivo mais próximo e saia cortando todos que estavam em seu caminho com suas adagas, Nick lutava muito bem e sua velocidade lhe dava grande vantagem, porém os números eram muito maiores do que ele poderia enfrentar sozinho. Enquanto isso acontecia a mulher ia para o canto da sala e ativava uma porta secreta, saindo dali com um sorriso sádico e dando uma piscadela malvada para Últimos. O Excêntrico estava pela primeira vez em desespero, ele ficava olhando para Nick, para Últimos, para o monstro da foice, e para parede de onde a mulher escapou sem saber o que fazer. Ele então virava para o rapaz e dizia com desespero total em sua voz.

    O Excêntrico - Precisamos dar um jeito nessa situação! Olha aquela criatura parece extremamente forte então não deveríamos enfrenta-la um a um, porém... se Nick continuar lutando sozinho ele pode morrer! Então preciso que me diga Últimos, o que devemos fazer?! Segurar aquela criatura e ajudar o Nick? Ou enfrenta-la e torcer para ele ficar bem? Me diga o que fazer!

    Últimos ficava surpreendido como o capitão tinha entrado em panico daquela forma, por seu jeito excentrico o garoto achou que ele não teria reações tão próximas a humanos como aquela. Porém a questão que ele levantava era realmente importante, o monstro parecia forte demais para ser enfrentado sozinho, mas Nick também estava em perigo por causa dos muitos mortos vivos. O que fazer então? Deveria Últimos pedir para que o capitão ajudasse o ruivo enquanto ele segurava a enorme criatura? Ou deveria torcer para que Nick conseguisse lidar sozinho com os mortos vivos e, juntar forças com o Excêntrico e atacar com tudo?
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    Mensagem por Ultimos Qui Mar 23, 2017 5:16 am


    Eu cheguei a pensar que daria certo. Acontece que eu nem havia pensado na possibilidade de dar certo né. Tem coisa que eu fazia por impulso, mas quando a mulher riu eu achei que realmente iria conseguir. Pena.

    Bem, nesse caso eu já havia preparado minha espada na bainha, e antes de responder a pergunta do Excêntrico eu virei a espada em horizontal na minha frente, na altura do meu peito. Antes mesmo de tocar a arma Over-Edge já estava brilhando em amarelo e roxo com a eletricidade, e conforme ela se aproximou da base da lâmina, escrituras rúnicas iam se formando. Então eu respondi o capitão, mas mesmo tempo, com esse efeito levei a mão enluvada até a ponta dá lâmina, deixando a espada coberta de energia elétrica pela luva, que iluminava meu rosto e chiava bem alto. ( Fluxo de magia )

    — Capitão, ela tem razão: Eu sou idiota. E por isso eu não sei. Mas antes de completar minha missão, eu não vou falhar.

    E quando eu completei de encantar a arma, lembrei que realmente poderia haver uma solução. O homem era o espírito de um prefeito e não de um guerreiro, talvez mesmo em um corpo "perfeito" ele não fosse tão difícil de enfrentar. E os feitiços do capitão já haviam pulverizado aquele tipo de inimigo antes.

    — Ajude Nick, capitão. E estaremos em breve lutando três contra um.

    Pisquei para o pirata. Mas na verdade : Eu queria ajuda. Só de pensar que talvez eu estivesse lutando para morrer já me deu aquela sensação de fraquejar, e eu já havia encantado a arma, no podia vacilar. Respirei fundo, analisando a criatura que já fora o prefeito se aproximando.

    " A vida tem dessas "

    Reajustei a arma, segurando-a de forma oblíqua com as duas mãos em frente ao corpo. Me lembrava de casa, me lembrava das broncas de Roland, e das brincadeiras de Serenna. Eu queria vê-los de novo.

    — Ela falou "se" acertarem a fórmula, prefeito, sinto muito dizer que você vai morrer, de novo. Mostre-me o seu melhor golpe.

    Eu não fazia ideia de como o Excêntrico ia levar as minhas palavras, mas eu avancei, gritando um "Ahhh!" Antes de chegar, isso de certa forma me incentivava a dar continuidade a loucura que eu havia feito. Se o monstro sinistro iria se defender, ou se ele iria me atacar antes, não importava realmente, com a espada encantada com eletricidade eu poderia-a acerta-lo de qualquer forma. Por isso minha investida de ataque não era completamente um ataque, eu estava tentando meu máximo para tentar prever qual seria a atitude do monstro. Se ele tentasse um contra ataque eu deveria defender com a arma, mas se me surgisse tempo eu iria usar a alta voltagem dá arma, não em um corte, mas em uma estocada no peito do bicho.

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    Mensagem por O Mestre Qui Mar 23, 2017 5:44 pm

    O Excêntrico não demorava nem mesmo um segundo para correr e ajudar Nick depois que Últimos lhe pedia para fazer isso, ele estava muito preocupado com seu companheiro e o desespero lhe deixava com a visão bem limitada. O garoto então se preparava usando a essência elétrica absorvida anteriormente e fazia com que sua lamina ganhasse o atributo elétrico, aquilo seria de grande ajuda nesta batalha pensava o rapaz (adicionar eletricidade a espada lhe custou 10 de MP, para manter essa magia ativa você irá gastar mais 10 de MP por turno). Últimos decidiu então provocar o monstro para ver se ganhava vantagem com o temperamento do outro, ainda mais que ele acreditava que como a alma da criatura era um ex-prefeito, ele provavelmente não saberia lutar direito.

    -CALE A BOCA! EU SOU IMORTAL! EU NUNCA MAIS VOU MORRER! VOU TE ESTRIPAR GAROTO DESGRAÇAAAAAAAAADO!

    A provocação do espadachim pareceu dar certo e o monstro partiu para cima dele ao mesmo tempo que Últimos também avançava. Foi então que o rapaz foi surpreendido com a velocidade do enorme monstro, que em pouco segundos já estava muito próximo dele e desferindo um ataque com sua foice. O espadachim utilizou sua espada para defender e conseguiu se salvar por muito pouco, a força da criatura não era tão maior que a dele mas, se não tomasse cuidado com a combinação de força e velocidade de seu oponente iria acabar morrendo. Últimos viu a ponta da foice parar a poucos centímetros de seu olho e logo depois ouviu o grito agudo e esganiçado do monstro, a eletricidade da espada do espadachim foi conduzida da foice e atingiu a criatura, que levou um choque forte e ficou temporariamente desnorteada.

    Aproveitando dessa situação o rapaz empurrou a foice para longe e fez um movimento de estocada mirando no peito do monstro, porém a criatura era mais resistente do que ele esperava. O ex prefeito já tinha se recuperado do choque e dava um passo para trás tentando fugir do ataque, vendo que não conseguiria atravessar o peito do monstro Últimos mudava de alvo e atravessava seu estomago, mesmo com a rapidez do morto vivo ele estava próximo demais para não ser atingido. Novamente um grito agudo e esganiçado que fazia todos estremecerem, e os olhos do monstro se acendiam em fúria total. O morto vivo dava outro passo para trás para tirar a espada de seu estomago e logo fazia um movimento de ataque com sua foice da esquerda para direita, com o braço enorme que ele tinha ele podia atingir Últimos mesmo se afastando dele. O rapaz viu que estava em perigo e rapidamente se jogou para trás tentando desviar, o que foi feito em cima da hora e por pouco ele não recebeu um ferimento grave.

    A foice passou na frente do rosto do espadachim e fez um corte médio no meio do seu nariz, por sorte não cortando fundo o suficiente para o sangue escorrer para dentro das narinas dele, mas ainda fundo o suficiente para causar um sangramento que começou a manchar o rosto de Últimos com sangue (10 pontos a menos de HP). O espadachim caiu no chão e logo ja se levantou preparado para o próximo ataque, ele e o monstro estavam se encarando concentrados, ambos tinham experimentado do que o outro era capaz e não queriam mais agir de forma precipitada. O rapaz começou a ficar preocupado se realmente estava causando dano ao seu oponente, ele conseguia ver a pele queimada da criatura por causa da eletricidade, e também podia ver o corte no estomago do monstro onde havia perfurado, porém como saber se ataques desse tipo funcionavam contra um morto vivo? Últimos começou a pensar em formas que poderia danificar aquele monstro porém teve que se preocupar com outra coisa, a criatura se preparava para atacar.

    O enorme morto vivo se inclinava para frente aproximando sua cabeça de abobora do rosto do rapaz de forma ameaçadora, ao mesmo tempo ele desferia um ataque em diagonal, da direita para esquerda com sua mão direta, usando suas garras para tentar dilacerar o espadachim. Mas este não era seu verdadeiro ataque, a mão esquerda com a foice tentava passar pelo lado do rapaz sem ele ve-lo, contando que ele se concentraria somente no ataque vindo da direita, e quando ela chegasse atrás de Últimos o monstro tentaria puxar a foice para a nuca do garoto tentando enfinca-la nele para mata-lo. Como Últimos reagiria a este ataque?
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    Mensagem por Ultimos Sex Mar 24, 2017 10:31 am


    Um filete de sangue escorreu do corte no meu nariz. Temi uma possível cicatriz no meu rosto, mas quem sabe não agregasse no meu charme futuramente né. Eis que a criatura estava à níveis acima do meu, e isso era algo que me cobrava concentração se eu quisesse sair para contar a história. Ia ser engraçado ver a cara de Eliza depois de saber que EU derrotei o Boss.

    Enfim, a força e velocidade do monstro eram superiores, e eu pude sentir isso quando nossas armas colidiram. Aquela lâmina curvada devia ser levada com cautela. Eu temia a foice e o que ele poderia fazer contra mim, com ela.

    Quando o monstro veio eu já mantive a atenção na foice. O que eu fiz foi simplesmente revidar o ataque contra as garras, para eletrocuta-lo e quem sabe arranca-la fora de uma vez, mas isso só depois de fazer um rolamento para a lateral ( para passa por baixo da mão com garra dele ). Tentando usar o tamanho extra dele em minha vantagem.

    Para o caso do monstro ainda estar furioso em alguma forma de sequência, eu tentaria manter a tática de rolar por baixo da mão sem a foice, e se a proximidade fosse suficiente, eu tentaria cortar as pernas dele.


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    Mensagem por O Mestre Sáb Mar 25, 2017 3:47 am

    Últimos estava mais concentrado naquela batalha do que em qualquer outro momento de sua vida inteira, e com isso o truque simples da criatura não o enganou nem mesmo o distraiu. O rapaz conseguia ver que além de ser atacado por um lado, era atacado por trás também, e com isso já preparava seu contra-ataque. Últimos usava a vantagem de altura do monstro contra ele, se abaixando e e se jogando para fora do ataque da foice enquanto, desferia um golpe na garra que lhe atacava pelo lado. Com isso ele conseguiu atingir as pontas das garras do monstro e, além de corta-las também fez com que o mesmo fosse eletrocutado mais uma vez. O efeito da eletricidade foi menor dessa vez porém foi o suficiente para que o monstro acabasse por se esfaquear com a própria foice graças ao desvio de Últimos, o que fez a criatura cambalear um pouco e olhar com ainda mais ódio para o rapaz.

    O morto vivo gigante foi para cima do espadachim com ódio total, algo que o garoto já contava com isso e logo ele se desviu por debaixo dos braços de seu oponente mais uma vez. O que Últimos não esperava era que, mesmo com a fúria total que a criatura sentia, que ela pudesse pensar e não cair na mesma situação duas vezes. Por isso o garoto só percebeu que o monstro chutou exatamente no local para onde ele estava desviando quando sentiu a dor de suas costelas sendo atingidas, e talvez uma delas até mesmo rachando (menos 15 pontos de HP). Mesmo com a dor e com o golpe repentino, o espadachim viu aquilo como uma oportunidade de acertar a perna do monstro que agora estava literalmente do seu lado, ele então desferiu um golpe que, com a ajuda da eletricidade arrancou a perna esquerda da criatura fora.

    Urros de agonia e sofrimento podiam ser ouvidos vindo do monstro, ele estava machucado e com ainda mais raiva do que antes, e agora finalmente tinha perdido completamente a concentração e só pensava em atacar. Graças a isso a criatura usou a perna que sobrava para dar uma investida para cima do garoto, pretendendo atingir o estomago dele com a cabeça e quando o fizesse, encravar a garra e a foice nos dois lados do pescoço de Últimos assim o matando. Como o espadachim reagiria a esse ataque?

    (Menos 10 de MP por manter a eletricidade ativa)
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    Mensagem por Ultimos Sáb Mar 25, 2017 10:16 am


    A vitória poderia ainda estar longe, mas cada vez que eu acertava meu adversário, em um sentimento quase sádico, a vitória parecia se aproximar mais e me deixava mais contente comigo mesmo, mesmo que eu tivesse sido atingido, de uma hora para a outra a hipótese de sair vivo com os piratas parecia realmente alcançável. Mas lá no fundo eu me perguntava se era o certo a fazer, mesmo que o prefeito fosse um maldito traidor ele também era uma vítima.

    Meu coração até podia estar em dúvida mas meu corpo e cérebro simplesmente seguiam os movimentos que certa vez eu já havia treinado:

    Como um espadachim, eu treinei para observar os pés. Essa é a diferença na arte de lutar com a espada de um guerreiro para a de um espadachim. Os guerreiros e cavaleiros mais comuns empunham escudos, permitindo que com suas armas possam ter total concentração em causar dano, já um espadachim, com apenas sua espada deve buscar uma forma de balancear acertos esporádicos, precisão e esquiva. E mesmo que eu não tivesse um físico favorável, meu treino fez com que eu conhecesse a teoria. Para além de simplesmente usar a arma, eu havia aprendido a "dançar" com a lâmina.

    Meus pés estavam firmes. Minha mente fixa.

    Ao ver que o monstro dobrou os joelhos para pular com sua última perna contra mim, adiantei a perna direita para dar apoio e me curvei para a frente por cima dos joelhos. A espada vinha logo em seguida, visando ultrapassar o alinhamento do meu corpo e perfurar a cabeça de abóbora do "Prefeito" ainda no ar, com uma estocada firme, vindo de um ângulo mais baixo do que ele poderia esperar. Lâmina Neutra , ou talvez agora lâmina elétrica, faiscava bastante com a eletricidade em forma de pequenos circuitos como trovões a sua volta, poderosa ainda que em seu último ataque de choque.

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    Mensagem por O Mestre Sáb Mar 25, 2017 10:18 pm

    Últimos estava com duvidas sobre aquela batalha, no meio dela a ética sobre se estava certo ou errado começou a surgir, e ele não sabia se era o certo realmente matar o ex prefeito. Porém certo ou errado não importavam, seu corpo sabia que aquela era uma batalha onde apenas um deles sairia vivo, e obviamente o rapaz não queria morrer, então os pensamentos foram deixados de lado por enquanto. O espadachim então aproveitou seu momento de vantagem para ganhar uma vantagem ainda maior, ele se concentrou completamente e preparou seu contra-ataque. Últimos utilizou perfeitamente de sua proficiência de combate com espadas, e analisou a movimentação da criatura como se a mesma estivesse se mexendo em câmera lenta.

    Com isso o garoto pode perceber que o próximo ataque seria uma investida e, isso seria ótimo para o espadachim e sua diferença de altura. O rapaz firmou os pés no chão e se preparou, o monstro veio em sua velocidade extrema mas isto não o ajudou, só o fez ser atingido pelo golpe mais rápido. Ao se inclinar para frente, Últimos fez com que sua lamina atingisse em cheio a cabeça de abobora do monstro e, atravessa-la com facilidade e quase completamente, dando um dano fatal para o ex prefeito. As mãos da criatura que atacavam Últimos até tentaram no ultimo momento mudar de rumo para acerta-lo, porém o rapaz havia finalizado o morto vivo antes e com isso, os braços dele pararam a milímetros do rosto de Últimos antes de caírem sem vida.

    O espadachim observou o corpo do ex prefeito cair no chão sem vida, completamente morto, e um sorriso enorme surgiu em seu rosto quando finalmente percebeu o que havia acontecido, tinha vencido a batalha (30 pontos de experiencia pela vitoria, parabéns). Porém o rapaz se lembrou que não era o único que estava em meio a uma batalha, e se virou rapidamente para ajudar o capitão e Nick, mas ficou aliviado quando viu que os dois tinham lidado com todos os mortos vivos, e o Excêntrico lhe olhava com felicidade e orgulho, o aplaudindo.

    O Excêntrico - Parabéns! Não que eu tenha duvidado de você mas, caramba, você o matou sozinho! Esta totalmente de parabéns rapaz, essa foi uma ótima luta!

    Nick - Uhul! Boa Últimos! Cara você tinha que ser parte da nossa tripulação, o próximo nos dois iriamos destroçar juntos!

    Os dois piratas estavam felizes e comemorando junto com o rapaz aquela grande vitoria, e por estarem todos empolgados e concentrados na comemoração, eles não perceberam que a criatura bem lentamente se levantou atrás deles. Quando Últimos sentiu novamente a presença do ex prefeito ja era tarde, ele já estava de pé, com a sua face de abobora cortada quase que ao meio, o atacando. Era o fim, com aquele golpe o espadachim iria morrer, não tinha tempo de reagir, deveria ter verificado que o morto vivo tinha mesmo morrido antes de começar a comemorar. BANG! BANG! BANG! BANG!

    Exatos quatro sons de tiros vieram do fundo da sala e, o garoto pode ver o que restava do rosto do monstro ser arrancado com cada tiro certeiro que o atingia. E finalmente, o ex prefeito caia no chão morto de verdade (Ultimos deu umas cutucadas nele com a espada para ter certeza dessa vez), e quando ele olhou para trás viu que sua salvadora era Eliza, que estava acompanhada de Christina e Joseph, que expressam duvida e espanto ao ver todos os corpos no chão:

    Eliza - Se não sou eu todos vocês iriam morrer, serio, vocês são tão imprestáveis. Ei garoto... parabéns.

    Um genuíno sorriso surgiu no rosto de Eliza, algo que espantou a tripulação inteira e até a própria garota, ela então voltou a ficar com sua expressão de tédio e raiva e decidiu ficar mais ao canto da sala enquanto todos conversavam.

    Christina - Uau, quando a Eliza falou que tinha uma infestação de mortos vivos nessa ilha eu não imaginava que eram tantos assim, ainda bem que estão vivos.

    Joseph - Mas o que aconteceu aqui? Ja ouvi falar sobre locais assombrados e coisas assim, porém nem esses lugares não tem tantos monstros! Vocês ao menos descobriram o mistério desse lugar?

    O excentrico sorria empolgado por saber o que tinha acontecido naquele local por tantos anos, porém ele não falou nada, ao invés disso ele colocou a mão sobre o ombro de Últimos e lhe deu um olhar encorajador. Parecia que o capitão queria dar chance ao rapaz de responder aquela pergunta, iria o rapaz aceitar a ideia? Ou iria preferir que o capitão mesmo explicasse?
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    Mensagem por Ultimos Dom Mar 26, 2017 1:29 am


    Meu joelhos dobraram. Minhas mãos tocaram o chão em profundo arrependimento, e minha cabeça ficou baixa de tristeza. É claro que eu estava um pouco triste pela ideia de talvez ter matado um homem, mas ele ter tentado me matar suprimia isso. Eu estava triste é por não ter mais a história para contar, ou pior, não poder ver a cara da Eliza "quando eu falar que EU derrotei o Boss". Afinal, não só o pessoal do navio tinham visto a cena, mas fora Eliza quem deu o golpe final. Eu queria chorar, mas talvez isso fosse deixar muito óbvio meus pensamentos.

    E então, com o efeito da adrenalina a menos, eu voltei a sentir meu sistema nervoso com normalidade, e isso quer dizer sentir toda a dor no nariz e no tórax. Cai para trás ao tentar levantar, e sentado no chão tapei a marca no nariz com a mão direita.

    — Aí! Eu tinha esquecido que cortes doem. — E para caramba, parecia que quanto mais superficialmente ele era feito, pior ficava. E minha costela também estava doendo, e os hematomas dos estilhaços de madeira... Eu não queria responder nada não. Eu queria que alguém entre nós soubesse curar.

    Tá bom. Tá bom. Tive que levantar e aguentar mais um pouco a dor. Comecei falando na ordem que eu achei mais importante:

    — Obrigado Eliza. — Não resisti fazer​ uma pausa, revivendo o sofrimento na minha mente.

    — Vocês foram de mais também, mesmo que eu não tivesse tido tempo para ver a luta de vocês. — Eu faço uma careta para Nick e para o capitão, enquanto terminava de levantar com o apoio na espada.

    — Então, Joseph, a história ainda não terminou, mas aparentemente essa era uma base para usar almas de espíritos em "super corpos", uma espécie de soldado imortal era o objetivo deles aqui. E por usar almas como combustível, eles tiveram de "matar" todos os moradores. Por isso a cidade ficou assim. — Já de pé, balanço um pouco a espada, que agora até parecia mais leve em minhas mãos, antes de coloca-la de volta na bainha presa ao cinto.

    — E a responsável por isso acabou fugindo, temos que ir atrás dela. Não acredito que ela seja a chefe, mas ela sabe bastante. Alguma coisa que eu tenha perdido capitão ? Estou deixando a decisão com você dessa vez, conseguiriamos alcança-la ? Tentaremos ?


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    Mensagem por O Mestre Dom Mar 26, 2017 5:58 pm

    Joseph - Serio?! Como pode ter uma laboratório aqui sendo que esse lugar foi abandonado? É o mistério realmente não acabou.

    O Excêntrico - Eu gostaria tanto quanto você de conseguir alcançar aquela mulher e interroga-la Últimos, mas pelo tempo que levamos para lutar imagino que ela já deva estar bem longe da ilha, não conseguiríamos alcança-la. O melhor a fazermos é destruir todo o equipamento, e depois voltar para a pousada e avisar aos espíritos o que ouve para que eles possam finalmente passar para o outro lado. E garoto, fique tranquilo que eu irie te curar, não sou bom com magias de cura mas da para o gasto.

    Dito isso o capitão se aproximava do rapaz e começava a cura-lo, enquanto os outros tripulantes seguiam para as maquinas do laboratório e começavam a destruir todas, não deixando nada que pudesse ser re-utilizado depois. O espadachim sentiu seus ferimentos parando de doer e ele já conseguia se mover melhor, e logo depois um fenômeno estranho ocorreu, que fez com que as feridas se curassem totalmente e ele se sentisse mais forte, o garoto não sabia explicar o que ouve então simplesmente ignorou o fato e se juntou aos outros na destruição das maquinas.

    Assim que tinham terminado de quebrar tudo que era possível quebrar, o grupo voltou para a pequena vila e foram diretamente para a pousada, o capitão explicou toda a historia e puderam ver o espanto no rosto dos fantasmas (o que chegava a ser engraçado), o espirito do guerreiro mais forte da vila foi a frente e então falou:

    -O prefeito era um traidor? Como pode! Entendo o sentimento de querer um corpo de novo mas, sacrificar todos que já foram seus amigos em vida para isso?! Ridículo! Ei garoto, Últimos não é mesmo? Espero que não se sinta mal de te-lo matado, ele merecia a morte!

    O Excêntrico - Agora que destruímos as maquinas imagino que nem a mulher nem o grupo para quem ela trabalha voltarão, já que suas almas estão agora livres e com isso eles não terão mais "cobaias" para usar. Foi bom conhecer todos vocês, espero que o paraíso seja mais divertido do que aqui.

    -Calma lá amigo, acha que vamos passar para o outro lado agora? Precisamos fazer uma festa! Temos que comemorar a vinda de vocês para esta ilha, se não fossem por todos vocês estaríamos condenados para o resto de nossas... não vidas? Bem, nos investigamos o navio que tínhamos lhes falado e encontramos muitas bebidas e comidas, foi difícil trazer tudo para ca mas conseguimos, então vamos festejar!

    O Excêntrico - Se insiste tanto meu caro, vamos sim! Alguém me diga onde esta o rum pois eu vou beber até cair!

    Eliza - Deixa eu já preparar um balde de água para quando ele desmaiar de tão bêbado.

    Joseph - Beber com fantasmas? Essa eu não perco de jeito nenhum, quero poder contar essa historia quando eu tiver filhos!

    Christina - Eu vou garantir que você não exagere os fatos para eles Joh. Mas também temos que nos divertir, então que tal uma competição? Vamos ver quem consegue beber mais!

    Joseph - Eu topo Chis! Ei amigos transparentes, nos tragam as bebidas!

    Nick - Eu só espero que eles consigam tocar alguma musica boa, não sei como farão isso sendo espíritos mas eu quero muito ver.

    Todos se juntaram a festa de suas próprias formas, bebendo, dançando, cantando, comendo, e comemorando com muita intensidade e felicidade por estarem finalmente livres. Últimos ainda tinha duvidas de como fantasmas conseguiram trazer comida e bebida e, como eles estavam tocando instrumentos, mas em um momento de festa como aquele, para que pensar nos detalhes? O rapaz mais uma vez ignorou os fatos e simplesmente se juntou a farra.



    (Essa missão acaba aqui, este é o fim da Ilha dos Mortos. Últimos você tem duas opções, pode ficar mais um pouco aqui interagindo com os personagens se quiser se aproximar deles, ou pode fazer seu ultimo post de comemoração e, logo depois continuar em sua jornada. Quando postar por favor me avise o que prefere fazer. Parabéns pela missão bem sucedida)
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    Mensagem por Ultimos Seg Mar 27, 2017 1:18 am

    Eu gosto de me manter sóbrio. Eu nunca fui muito resistente em relação a questões ligadas ao consumo de bebidas fermentadas. Eu preferi simplesmente me ajeitar em uma cadeira e observar a cena se desenrolando. Como isso não era muito fácil de fazer com a espada na cintura, eu recolocaria ela presa nas costas.

    Não é como se eu não estivesse disposto a me divertir, mas as coisas as vezes pesavam nos meus ombros. Eu devia estar próximo da capital a essa altura, e ainda estava bem longe. Se considerasse o mapa que o capitão tinha, eu estaria mais distante agora do que nunca.

    Quem sabe também essa não foi a vez em que eu me senti mais deslocado de tudo aquilo. O pessoal no navio era gente boa, mas ainda assim não era meu universo, talvez eu estivesse invadindo o espaço deles. Eram muitos sentimentos misturados.

    Não me demorei mas, e me despedi do pessoal e fui na frente até o navio, refletir um pouco longe da festa, e quem sabe descansar até que tenham iniciado a viagem de volta.
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    Ilha dos Mortos - Voyna - Página 2 Empty Re: Ilha dos Mortos - Voyna

    Mensagem por O Mestre Ter Mar 28, 2017 2:39 am

    Últimos estava sentindo uma mistura muito complexa de sentimentos diversos, alguns deles nem mesmo o garoto conseguia entender porque, no fim achou melhor ficar no navio preparado para seguir em sua jornada. Algumas horas depois a primeira pessoa a chegar foi Eliza, ela parecia sóbria e seria como de costume, dou uma olhadela de lado para o rapaz e foi fazer suas tarefas. Enquanto a garota preparava o navio ela decidiu dizer pelo menos algumas palavras para o espadachim:

    Eliza - Não sei o que aconteceu em seu passado, o que te motiva a seguir em frente e nem das coisas ruins que ja passou. Mas não acha que esta se privando de aproveitar a vida que tem? De que adiantara alcançar seu objetivo se sua jornada for cheia de tristeza e solidão? Na próxima, só aproveite a festa junto com aqueles que te consideram companheiro.

    E então ela sumiu, indo fazer suas tarefas no navio e deixando Últimos sem poder responde-la. Aos poucos os outros membros iam chegando, todos sóbrios mas com cara de ressaca total, o capitão principalmente, parecia estar totalmente destruído por beber demais. Ele deu a ordem para zarparem e finalmente partiram da Ilha dos Mortos, antes de escolherem o próximo destino o Excêntrico chamou o rapaz para conversar:

    O Excentrico - Sei que já te fiz essa proposta antes e já me deu a resposta mas, tem certeza que não quer fazer parte da tripulação? Essa aventura foi sensacional! E parte disso foi porque esteve conosco, gostaríamos que continuasse como nosso companheiro. Mas se continuar não querendo eu vou entender, e ai seguiremos direto para Beregovoy, uma cidade costeira que tem uma estrada que leva diretamente para a capital.

    Mais uma vez o capitão dava um sorriso sincero e exagerado para o garoto, apesar de no meio dele algumas vezes fazer caretas de dor e enjoo, a ressaca pelo visto estava mesmo bem forte. Qual seria a melhor escolha para Últimos? Seguir diretamente para a cidade costeira para ir para a capital? Aceitar a proposta do Excêntrico e ser um tripulante oficial do navio? Ou talvez não aceitar ser da tripulação mas, se meter em mais alguma aventura antes de ir para o seu objetivo?
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    Mensagem por Ultimos Ter Mar 28, 2017 7:00 am



    Me ajeito sentado, eu estava desconfortável de mais com as ideias, a ponto de sentir no físico. Talvez chegando a conclusões, mas minha boca começou a falar antes deu ter certezas a respeito.

    — Havia uma lenda, capitão. A minha história esbarrou nela. É o máximo que eu sei a respeito também, é como uma aventura mesmo, mas aconteceu comigo. Apareceu uma torre enorme em ruínas, próximo de lá de casa, eu morava na Vila cinzenta... — Eu tentaria explicar para o homem a minha é história, talvez ele soubesse algo a respeito, talvez só entendesse a minha situação. Mas eu contaria de qualquer forma, com os detalhes que viessem a surgir.

    — ... Eu preciso descobrir o que aconteceu, a história por trás dá torre, e por quê isso estava lá — Levanto a mão para mostrar a luva a ele. Não posso me afastar de mais desse meu objetivo, ou estarei aceitando que meus irmãos, mãe e pai morrerão sem saber o que houve à mim.

    A história era meio longa, mas talvez explicar para ele fosse a solução. Não era como se eu quisesse, eu apenas sentia que tinha que fazer. Como eu poderia jogar tudo para trás ? Simplesmente eu não me perdoaria. Talvez o capitão arrumasse uma solução, quem sabe eu não poderia te-los como ajuda na jornada. Eu não tinha certeza, mas pensava naquilo que Christina e Eliza me falaram.


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