por O Mestre Sáb Mar 25, 2017 4:01 am
Nonna corria para o socorro de Heren sem quase nem prestar atenção no que o Coruja havia falado, mesmo que ele não tivesse dado permissão a ela a garota salvaria sua amiga, não iria deixar com que a elfa morresse em vão dessa forma. Juntando toda a sua força de vontade e tentando se concentrar mesmo chorando, a sacerdotisa colocou as mãos em cima da ferida de Heren e começou a cura-la com todo seu poder magico. Aos poucos o pedaço danificado da coluna de Heren foi reconstruída, órgãos, tecidos, sangue, tudo era refeito e em torno de um minuto a ferida estava fechada e a elfa não corria mais risco algum. Nonna sorriu para sua amiga e seu corpo caiu sem força, sendo segurado por Heren, que a olhava com muita preocupação:
Heren - Non você tá bem?! Por favor não me diga que deu sua vida para me salvar.
A sacerdotisa não tinha forças para responder de imediato mas deu um sorriso a elfa para demonstra que ela estava bem, só muito cansada, havia esgotado todo o potencial magico de seu corpo (Seu MP foi zerado). A dupla ouviu então palmas lentas e leves que vinham do Coruja, mesmo com a expressão dele ainda continuando a mesma, dava para sentir que ele tinha ficado impressionado com o que viu.
Coruja - Talvez tenhamos encontrado a pessoa certa, me sigam, quero conversar em particular com vocês duas.
O homem deu as costas e seguiu em direção a uma porta metálica mais ao fundo da sala, como Nonna ainda não conseguia andar direito a elfa a pegou no colo e a carregou para o local. A sala onde adentraram era pequena, com as mesmas paredes do esgoto, e tendo somente uma mesa e algumas cadeiras. O Coruja fez um gesto para que se sentassem na frente da mesa e foi para seu lugar, Heren cuidadosamente ajudou a sacerdotisa a se sentar e depois escolheu um lugar ao lado dela, agora as duas estavam prestando atenção para que o homem tinha a dizer.
Coruja - O que vou lhe falar aqui poucos sabem, esse poder que viu, vem com um custo alto. Eu estou morrendo, minhas células são destruídas a cada segundo por esse poder e eu sinto dor constantemente por causa disso, ele esta devorando meu corpo e logo não sobrara nada de mim. Venho procurando alguém com uma capacidade de cura inigualável para poder me curar, e eu espero que você possa ser essa pessoa. Consegue me curar?
Antes de fazer a ultima pergunta o Coruja tirou a parte do tapa olho de sua mascara e encarou Nonna com os dois olhos. Era estranho ver o olho normal, com ar bondoso e quase suplicante, e o olho preto e vermelho, com olhar ameaçador e cheio de maldade, olhando ao mesmo tempo para a sacerdotisa. E foi então que a garota começou a pensar, poderia ela curar ele? Seu poder de cura era poderoso mas seria o bastante? E se não conseguisse, iriam morrer? Além disso ela estava com seu poder magico totalmente esgotado, como explicar isso sem enraivecer o Coruja?